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YSTO! StarTalk - O poder em legislar.

YSTO! StarTalk - O poder em legislar.

Quando nos vemos perdidos em meio aos véus da ignorância, observamos que o homem distante está de seu real ser. Depois da graduação em Direito, lembro-me da minha busca em entender as razões primevas dos problemas que existem em nosso sistema. A reflexão, através da filosofia, sempre me foi amiga, pois é a partir desta, que conseguíamos compreender a real observância do que se é inerente ao ser.

De maneira livre das cátedras, da academia, aprofundei-me sobremaneira no processo de interiorização rumo ao que chamamos de compreensão interna sobre a vida.

Aos 29 anos, alcancei um estado de compreensão total do ser. Compreendi a vida em sua essência e sua complexidade. Obviamente, o estado de compreensão final ainda não atingi, mas será possível, se permanecer na senda, como um grande asceta na vida.

Logo, aos 19 anos, em uma aula de filosofia do Direito e de Direito Civil, comandada por brilhantes professores, percebi que a resposta que buscávamos enquanto sociedade não estava no Direito, mas na educação humanista, compreendendo conceitos universais, jurídicos, éticos e morais.

Também, mais tarde, entendi que uma real educação viria de uma base espiritualista e de uma base familiar.

Compreendi que somos iguais, na medida que nos igualamos. Somos desiguais, na medida que nos desigualamos.

O grande jurista Rui Barbosa dizia:

"A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade... Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real."

Todos somos diferentes, únicos, dotados de diferentes visões e perspectivas.

Todos temos diferentes graus de consciência, uns mais próximos ao divino, outros mais próximos ao processo de bestialização do ser.

Alguns controlam os seus sentimentos, pensamentos e ações, outros estão em desequilíbrio.

No entanto, como temos enormes desigualdades sociais e econômicas, compreendi a complexidade que é ser um verdadeiro humano.

Também, através dos desdobramentos da consciência, compreendi a complexidade dos litígios em termos planetários, diante das várias humanidades que coexistem em diversos universos paralelos.

Somos separados pela vibração espiritual e pelo nível de frequência, ao aumentarmos o nosso nível de Luz Interior e Amor Universal, aumentamos a possibilidade de Cocriação e Unificação Plena.

Sabemos que em muitas delas, a decadência também se instalou, diante da inobservância de preceitos divinos ou universais, tida por todos nós. Por mais que estejamos vivendo dentro das leis brasileiras ou humanas, ainda estamos distantes de viver de acordo com as leis universais ou divinas, como a lei do amor supremo e da cosmoética. Se vivemos longe destas leis, criamos um aumento dos níveis do sofrimento humano.

Sinto que quando criarmos uma busca genuína de um grau maior de entendimento sobre o que o Direito realmente tem para oferecer, podemos entender o verdadeiro papel deste maravilhoso campo do saber e da humanidade.

A partir de experiências pessoais, observei que vivemos também em um grande sistema jurídico, em que todos temos obrigações e deveres à serem cumpridos na Terra, e de acordo com o nosso merecimento e boas ações, teremos um grau maior ou menor de liberdade, após o retorno ao mundo divino.

Logo, quando vemos pessoas cometendo crimes hediondos, ou de grande impacto negativo social, pensamos que a justiça dos homens foi feita ou deixou de ser feita, mas em verdade, sabemos que a Justiça Divina é inexoravelmente correta, pois ela atua de acordo com a frequência e elevação interior, através da própria consciência do ser, do processo do espelho da vida, algo que venho ensinando por éons.

Todos os seres serão julgados de acordo com sua própria consciência, de acordo com o seu padrão vibracional, os seus pensamentos e sentimentos e atitudes, pois todas as Leis Universais estão escritas em todos os corações.

Somos os nossos próprios grandes juízes de nossas existências.

Se a Justiça não foi feita aqui, em outros mundos será feita.

No Mundo Cósmico, fora do orbe terrestre, nada é escondido, tudo está às claras. Todas as tuas intenções, palavras, ações, sentimentos estão à mostra de todos os seres.

Logo, todas as ações que temos em vida, geram um grau de energia equivalente, ecoando por todos os multiuniversos.

Por isto, recomendo perdoar e se perdoar agora mesmo.

Bem como, resgatar qualquer ação negativa, agindo em seu extremo positivo.

Recomendo se dirigir aos seus desafetos e conversar, perdoar, desprender-se, desapegar-se, caso não sinta mais vontade de estar perto.

Este grau maior de entendimento sobre o poder verdadeiro em se atuar dentro da Lei Maior, é deveras, salutar.

A vida de um ser humano só melhorará, se ele souber atuar dentro das Leis Universais.

Mas para entendermos as Leis Universais, deveremos entender, primeiramente, as ações negativas que geram resultados negativos, pensando nas leis do karma.

Tive que aprender, durante todos estes anos, como me melhorar, como me autodesenvolver, pois percebi que estava tendo resultados sem grande expressão em vida.

O poder do self-reflection me fez compreender onde estava errando, e era na inobservância de alguns preceitos universais.

Eis alguns exemplos bem simples que fazem com que estejamos em um low spinning em nossa energia:

1) Pensar, falar, sentir, agir negativamente. Desejar ou realizar alguma ação negativa perante o próximo. Ex: Falar mal de pessoas, observar apenas seus defeitos, estar em um nível de mediocridade. Pessoas ricas interiormente falam de idéias, projetos, tendo boas vibrações. Pessoas pobres interiormente falam de outras pessoas e, portanto, ficam mais longe de um real sucesso em vida.

2) Reclamar de alguma situação. Falta de aceitação. Make excuses. Lack of appreciation! Literamente, é a idéia em apenas reclamar, e faltar com apreciação da simplicidade, do que se tem em vida, do que já é em vida.

3) Lack of Self-respect. Falta de Respeito por si mesmo e pelo próximo. A idéia de compreender a diversidade e respeitar as pessoas, em suas limitações e talentos, é realmente importante. Coexistência é a grande chave desta concepção. Deixar da intolerância com o novo, com o diferente.

4) Falta de humildade. Arrogância. Quando pensamos que somos piores ou melhores do que os outros, observamos que distante estamos da Verdade. Em um bilhão de galáxias à nossa espera, o mínimo que podemos fazer é sermos humildes perante o fato de que somos pequenos diante da imensidão do Cosmos. Sentir-se pior do que outras pessoas ou seres divinizados, é um ato de extrema falta de autoconfiança e de arrogância.

5) Falta de amor altruísta. De fato, o amor por si mesmo e pelo próximo, pode mudar as nossas vidas para melhor. A verdadeira forma de ajudar uns aos outros é nos unirmos em torno de um ideal maior.

6) O aumento do poder do ego e o distanciamento da essência.

O ego é a razão de toda a discórdia humana.

O ser que vive em escuridão, dentro de sua caverna escura de medos e frustrações (mito da caverna de Platão), nada sabe sobre o que há de mais belo lá fora.

O ego é o jogo que temos que vencer.

Assim como em um casulo, vivemos dentro de nossos corpos físicos, alguns estão presos, outros estão livres dentro de si mesmo, outros estão livres pelo cosmo.

Para os que são livres, estes podem dizer que realmente são humanos.

Para os que não são, ainda há uma chance de vencer a batalha, que é sempre interior.

7) Perda da consciência em qualquer hipótese.

Outro fato interessante é a de que quando mais se perde a consciência, mais se perde o poder mental de concentração e foco. Logo, o hábito comum humano de consumir qualquer substância que te faz perder o controle mental, incluindo o álcool em qualquer situação, faz com que entremos em um ambiente de negatividade ainda maior.

Quando vejo as diversas discussões e questionamentos dentro do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, observo a enorme ignorância ao se criar leis e sistemas inteiramente obsoletos, que nada conseguem oferecer uma resposta eloquente e rápida aos anseios sociais, favorecendo apenas uma singela parcela da população, e favorecendo apenas os próprios legisladores.

O homem que detém o poder de legislar e ainda está fechado nas ilusões do ego, pouco sabe sobre o real poder de uma Lei, pouco sabe sobre a essência do ser.

Como podemos estudar e viver por Leis ditadas por pessoas que nunca tiveram sabedoria divina?

Balbuciam palavras complexas, permeadas em um "juridiquês" obsoleto, inoperante e sem vida.

Soam como que em uma sinfonia formada por sapos que coaxam mentiras e delações premiadas, premiadas pela ignorância e falta de consciência.

Quem serão os homens da nova geração que mudarão o país? Somos nós que poderemos melhorar, a partir da responsabilidade em melhorar a nós mesmos para todo o sempre.

O verdadeiro poder é aquele emanado do coração de cada um de nós, não pelo artificio do ego.

Escrevo para os que terão ouvidos para mais que compreenderem, mas internalizarem, apreenderem.

Escrevo para os que terão olhos para ver a real liderança.

Escrevo para os que terão coração para sentir o poder da verdadeira intenção, expressado através do kototama.

Eis que para legislar é preciso ser. É preciso reiniciar o sistema, pois do jeito que está, não dá.

Como fazermos?

Educação não-formal para as próximas gerações.

Empreendedorismo. Menos poder estatal. Livre iniciativa.

Inovação. Tecnologia.

E antes de mais nada: Reconexão Interior, em sua essência.

Vivamos. Sejamos.

De seu sempre amigo de jornada,

Carlos Canteri

Ser


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